Vox Patriae

Abril 30 2010
Idanha tem gente rija!
Maria Isabel Geraldes comemorou o 100º aniversário em 13 de Abril! Uma idanhense centenária, que nasceu com a República
Tem piada ver que Idanha é tantas vezes notícia por isto. E daqui se extraem duas conclusões: Primeira, de que as gentes da raia são feitas de boa fibra; Segunda, de que isto (ser tantas vezes notícia por este motivo) é prova de que o concelho está envelhecido e a envelhecer. Cada vez mais importa conciliar os esforços de reforço nos cuidados aos mais idosos, com um crescente investimento em infra-estruturas para os mais novos e, em especial, para os jovens licenciados ou empresários.
 
Biblioteca para os mais idosos
E falando dos mais idosos... A Biblioteca Municipal de Idanha promoveu uma actividade para os mais idosos. Este tipo de iniciativas é uma aposta muito interessante. Os números do envelhecimento do concelho são conhecidos, como são os indicadores de analfabetismo de muitas dessas pessoas. Iniciativas como esta, que promovem uma quase que formação na 3ª idade são sempre de louvar. O investimento tem de passar também por aí, por programas assentem, também, em projectos de aprendizagem na 3ª idade. Todos nós gostamos de nos sentir úteis e não há ninguém que não queira aprender sempre qualquer coisa. Porque não dar oportunidade a quem, por vezes, nunca a teve?
 
CDS-PP nasce em Idanha
Nasceu a concelhia do CDS-PP na Idanha! Luis Mascarenhas é o presidente da nova estrutura local, cujos órgãos foram empossados pelo Deputado Ribeiro e Castro, deputado-padrinho do CDS para o distrito de Castelo Branco. Ribeiro e Castro falou à comunicação social sobre um tema muito caro ao partido: a agricultura. Num concelho como Idanha é importante falar do assunto, mas principalmente olhar para a realidade local e para os investimentos feitos e a fazer.
De resto, desejo um bom mandato para os órgãos eleitos da concelhia, na certeza de o debate político em Idanha ganhará novo fôlego, quanto mais não seja porque teremos mais alguém a poder falar.
 
Direito do Consumo em Debate
As Jornadas Portuguesas de Direito do Consumo serão organizadas, pela Sociedade Portuguesa de Direito do Consumo, no auditório da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova. Este é um evento sectorial, que interessa a um grupo muito determinado de pessoas, mas volto a referir, como antes já o fiz, a importância de trazer estes eventos para o concelho. Primeiro, porque mexe com a sociedade local ou, pelo menos, naqueles que trabalham, estudam ou se interessam pelos temas; Segundo, porque traz pessoas de fora para um concelho que muito aposta no turismo; Terceiro, porque dá visibilidade ao concelho e à região, sobretudo naqueles eventos mais mediáticos; Por último, porque dinamiza uma fraca sociedade civil que existe, mas que teima em não ser pró-activa e precisa deste tipo de estímulos.
publicado por André S. Machado às 18:52

Abril 29 2010

 

Paulo Rangel formalizou, há poucos dias, uma proposta ao Parlamento Europeu sobre aquilo a que chama de "Agenda 27", que consiste, essencialmente, na criação de um debate anual entre deputados europeus e nacionais a decorrer em simultâneo em todos os Estados-Membros. Há que saudar esta iniciativa pela sua pertinência e oportunidade, numa altura em que, depois das definições jurídicas, políticas e institucionais, há que trabalhar para a efectiva aproximação entre União e cidadãos.

 

Quando nos aproximamos de Maio, mês em que também a Europa se celebra, importa ter presente a crescente necessidade de criar nas instituições, na sociedade e nos cidadãos a noção de que as nossas fronteiras, hoje, vão bem mais além de Vilar Formoso. E dentro dessas fronteiras está um gigantesco novo espaço de oportunidades e desafios. Nesse sentido, iniciativas como a de Paulo Rangel, que procuram aliar à União política e económica a União dos cidadãos, são absolutamente louváveis.

 

Aguardemos a decisão do Parlamento Europeu, na certeza de que, com o Tratado de Lisboa, a integração gradual e funcional preconizada por Monnet e plasmada no Plano Schuman (ponto de partida de todo o actual projecto europeu, datado de 9 de Maio, dia da Europa) está a avançar a passos largos e apenas precisa de juntar uma vertente de participação e intervenção cidadã às suas já consolidadas dimensões política e económica.

 

Publicado em Psicolaranja

publicado por André S. Machado às 20:15

Abril 29 2010

 

Na sua 80ª edição, a Feira do Livro de Lisboa volta ao Parque Eduardo VII!

 

É um certame que tem vindo a crescer ao longo dos anos: na sua oferta, nas suas iniciativas e na adesão do público. Não faltarei e, até 16 de Maio, vou tentar estar a par de todas as iniciativas. É uma oportunidade excepcional de encontrar obras mais raras, de fazer bons negócios e encontrar novos autores e novos estilos.

Os portugueses precisam de literatura, mas sobretudo de boa literatura. A FLL contribui, em muito, para a promoção de novos autores e para dar visibilidade ao livro, enquanto elemento de construção intelectual essencial em cada um de nós. Por isso acho tão importante referir e valorizar este evento.

 

Boas leituras!

publicado por André S. Machado às 00:10

Abril 28 2010
Faleceu, ontem no Porto, Morais, o autor do famoso "cantinho" que deu ao Sporting o seu único título continental, a Taça das Taças.
Numa carreira quase sempre ligada ao Sporting, Morais foi campeão nacional por duas vezes e ainda venceu uma Taça de Portugal, para além de ter sido um dos "Magriços", do Mundial de 66.
Fica o registo e a homenagem.
publicado por André S. Machado às 12:20

Abril 25 2010

Já escrevi e repito: Quando se recorda o 25 de Abril de 74 e o período que se seguiu são esquecidas muitas pessoas de enorme relevo para a consolidação da democracia, num período em que se extremaram e radicalizaram muitas ideias. O General António de Spínola é o melhor exemplo a que se junta o Coronel Jaime Neves, figura incontornável e tantas vezes desrespeitada pela história e por declarações infelizes de muito boa gente.

 

Pelo contrário, dá-se imensa relevância a outros indivíduos que se destacaram por outras razões, menos dignificantes... Tanta gente que aparece nas homenagens e são tratados como arautos da democracia, mas que no PREC foram rostos de uma força radical que pretendia instaurar uma verdadeira ditadura em Portugal. O expoente máximo é o sujeito da fotografia, Otelo Saraiva de Carvalho, "grande estratega da revolução" e "homem de causas" na boca de alguns, mas que tem uma biografia bem conhecida de todos e uma forte ligação a um movimento para-militar que deve envergonhar todos os portugueses, as FP-25, responsáveis pela morte de um número considerável de cidadãos portugueses.

 

Nestas efemérides há sempre homenagens e evocações... Às vezes espantam-me e outras vezes chocam-me os homenageados ou evocados. Muito pela sua conhecida responsabilidade na instabilidade política da altura, mas ainda mais por sentir que muitos outros são injustiçados por nem sequer merecerem uma referência.

publicado por André S. Machado às 23:31

Abril 25 2010

A convite da Rádio Azul, de Setúbal, participei num debate sobre o 25 de Abril, desde as 00.00 deste dia feriado até às 3 da manhã! Foi uma experiêcia engraçada, a da rádio, realidade que me era distante, mas que gostei muito de conhecer.

 

Num painel maioritariamente composto por homens de esquerda, presos políticos e até um membro do Comité Central do PCP, a minha perspectiva foi, necessariamente, a de alguém que não viveu o 25 de Abril de 1974 e que, nesse sentido, reconhecendo o significado da revolução procura estabelecer pontes entre a realidade de 1974 e a de hoje, com especial preocupação com os novos desafios para a Democracia portuguesa, no início do séc. XXI.

 

Voltaire dizia: "Um dia tudo será excelente, eis a nossa esperança; hoje tudo corre pelo melhor, eis a nossa ilusão". Penso que esta frase resume muito bem aquilo que Abril de 74 significou e significa hoje... A revolução trouxe uma enorme esperança, mas o facto é que 36 anos depois há graves problemas que permanecem e muitos outros que foram surgindo.

Desde logo, temos uma Constituição desactualizada em determinadas áreas, demasiado extensa e com uma marca ideológica, e se é verdade que não há um problema constitucional em Portugal, também é verdade que esta Assembleia da República tem poderes de revisão constitucional e há que acorrer às novas realidades e aos novos desafios que se colocam ao país. Rever a Constituição não é arma de combate à crise e aos muitos e graves problemas do país, mas não é uma questão menor.

A Justiça é um problema sério, seja pela sua morosidade, seja pela crescente descredibilização do poder judicial; A Saúde continua a estar longe de ser motivo de orgulho, com um Serviço Nacional de Saúde falido; A Segurança Social está em risco e as gerações mais jovens olham com desconfiança para o futuro; A criminalidade conhece níveis preocupantes; o desemprego é um flagelo que atinge mais de 700 mil portugueses!

Nisto tudo, a credibilidade das instituições, nomeadamente de órgãos de soberania também está na ordem do dia. A corrupção é um dos maiores cancros do país e até o Primeiro-Ministro é alvo de suspeitas que diminuem a sua autoridade política.

A liberdade de expressão e de imprensa, conquistada em Abril, existe, mas está doente... Doença cujos sintomas são suspeitas de promiscuidade entre poder político e comunicação social; identificação de pessoas em manifestações; e mesmo quase perseguições a jornalistas mais "incómodos".

O importante valor-espírito da participação que Abril motivou foi-se perdendo ao longo dos anos, entre o aumento da abstenção (que nas eleições europeias tem valores escandalosos) e mesmo a fraca participação das pessoas na sociedade civil. Destaquei, no debate, a questão da participação cívica dos jovens, que não tendo vivido o 25 de Abril de 74, têm essa cultura de participação, se bem que adormecida: basta criar mecanismos de participação e, segundo a minha experiência, há sempre alguém a querer intervir.

 

Em suma, se há muitas batalhas vencidas, muitas continuam a ser travadas e hoje há importantes desafios que requerem um espírito de mobilização como o que se verificou em 1974: Hoje, os jovens não enfrentam o flagelo da guerra, mas enfrentam a incerteza no seu futuro profissional; hoje, há liberdade de expressão, mas a luta da liberdade é constante e garantir a independência efectiva da comunicação social é algo que continua na ordem do dia; hoje, há mais mecanismos de participação dos cidadãos, mas importa dinamizar uma sociedade civil adormecida e valorizar as iniciativas de grupos de cidadãos, tantas vezes postas de lado pelo poder político partidarizado.

 

Por fim, a mensagem que quis deixar no debate e a que, nesta efeméride me parece mais importante salientar, é que mais que celebrar Abril é preciso concretizar o espírito de intervenção e mobilização nacional, de todos (mais jovens e mais velhos), desta feita não contra algo mas por algo: um algo que não é uma qualquer coisa... Hoje, por imperativo dos tempos, é fundamental mobilizar pela mais nobre das causas, a causa nacional. É preciso mobilizar os portugueses para mobilizar o país, para mobilizar Portugal!

 

Nota: Referi, na Rádio Azul, a importância tantas vezes esquecida do General António de Spínola. Pela sua actuação política antes de Abril de 1974 (nomeadamente com as suas assumidas posições políticas vertidas no livro "Portugal e o Futuro") e pelo seu papel na consolidação de um regime democrático, em tempos conturbados como foram os do PREC). Acho absurdo recordar os tempos de 74 a 76 e não relevar o papel desta personalidade, que será, porventura, o principal rosto instauração da democracia plena, numa época em que muito estava em risco. Tempos como os que foram vividos exigiam homens extraordinários, e Spínola foi, a meu ver, o maior deles.

publicado por André S. Machado às 22:09

Abril 25 2010
Sr.ª do Almurtão
Este ano faltei à romaria da Sr.ª do Almurtão!... Compromissos académicos impediram-me de rumar a Idanha-a-Nova para um dos momentos mais importantes para os idanhenses, pelo profundo significado religioso que se alia a muitos costumes e tradições próprios da época pascal e que se estendem até à segunda semana após a ressureição do Senhor.
Idanha tem muitas e ancestrais tradições entre as quais se destaca, em grande medida, a romaria da Sr.ª do Almurtão. A profunda devoção pela Santa, num concelho devoto à Fé cristã, é quase que uma marca identitária das gentes da raia.
Ao forte carácter religioso alia-se sempre uma autêntica festa do povo beirão, que ruma à Ermida para um convívio que se prolonga no fim-de-semana, para culminar nas cerimónias de segunda-feira, feriado municipal, em honra da nossa padroeira. É uma tradição que vive e que une todos os idanhenses.
Sr.ª de Mércoles
Entretanto, também em Castelo Branco houve romaria, a festa da Sr.ª de Mércoles! Se em Idanha o dia grande é segunda-feira, em Castelo Branco é no dia seguinte. Não sou tão assíduo como na Sr.ª do Almurtão, mas é também um momento a que não falto, sempre que posso, pelo significado que tem para os albicastrenses e para todo um distrito.
Club União Idanhense
O CUI está prestes a terminar, dizem-me os mais pessimistas... Realmente, pelo que sei, a situação não está nada fácil e vai da autêntica bancarrota a suspeitas sobre a gestão dos fundos deste clube quase centenário.
É com muita tristeza que assisto à queda de uma colectiviade que há noventa e três anos representa Idanha nas mais variadas modalidades, com natural destaque para o futebol. O CUI já faz parte da vila e do concelho, deixá-lo morrer assim é quase como perder uma parte de Idanha. No meio de tudo isto, acho ainda mais incrível não ver uma vontade e um esforço colectivo para salvar o clube. Circulam rumores de uma nova organização desportiva, à qual não tenho nada a objectar, mas não seria melhor, por uma questão de respeito histórico, lutar pela manutenção do nosso Idanhense?
Problemas para os lados de S. Miguel
Em S. Miguel d´Acha, aldeia do concelho de Idanha, parece que a "Euroliva", fábrica de bagaço fechada há mais de nove anos, ainda conserva uns bons litros de bebida. O problema é que está depositada em reservas que começam a contaminar os solos e, consequentemente, os lençóis de água. Entre trocas de argumentos, ninguém percebe de quem é aquilo nem quem tem a competência para agir. Acho, francamente, que a Câmara Municipal e as autoridades policiais já deviam ter feito algo mais. Esperemos por desenvolvimentos...
publicado por André S. Machado às 21:58

Abril 24 2010

José Ramalho Ortigão (24 de Outubro 1836 - 27 de Setembro 1915)

 

Sem alegria, a humanidade não compreende a simpatia nem o amor

 

A arte é o eterno desinfectante de toda a podridão em que toca

 

O casamento é a identificação de duas pessoas imperfeitas num indivíduo completo

 

Não, a vida não é uma festa permanente e imóvel; é uma evolução constante e rude

 

O modo mais eficaz de seres útil à Pátria é educares o teu filho

 

O homem sem educação, por mais alto que o coloquem, será sempre um subalterno

publicado por André S. Machado às 00:30

Abril 23 2010

Se não fui claro no post anterior, importa esclarecer que não posso deixar de condenar a comparação que se retira da interpretação do enunciado do teste, entre pessoas homossexuais e animais. No entanto, importa também ter presente que tudo reside no pormenor do excerto "complemento à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo": Sem este pormenor tudo seria diferente, mas como escrevi, Paulo Otero não descura este tipo de pormenores.

 

Porém, o que motiva estas linhas é o entusiasmo que hoje senti, na Faculdade, da parte de todos, com a discussão da situação. Todos têm uma opinião, todos querem dar a sua opinião, todos falam com todos! Isto é positivo, é a Academia mais viva.

Não posso deixar, no entanto, de lamentar que o mesmo nível de entusiasmo não se verifique em matérias tão ou mais importante como é a difícil situação do Regulamento de Avaliação, que devia mobilizar todos os alunos; com a situação precária da época de recurso e ainda mais da época especial de finalistas; com o debate que se impõe sobre a Acção Social, numa época de dificuldades para todos... Enfim, também aqui e, porventura, com maior relevância, importava assistir a esta vida, a esta vontade de ter e dar opinião, a este sentimento de que a Academia somos todos nós.

 

E a mediatização continua por aí... Não gosto de ver a minha faculdade na ribalta por estas razões. Hoje, um professor dizia que, no meio de tudo isto, o que mais temia era pela imagem da instituição. Como partilho esta opinião! Já o escrevi e reitero: Se todos sentimos a Academia, importa defender o seu prestígio, não lançando o seu nome na lama, com questões pontuais como é esta. Há muitos outros assuntos que mereceriam esta atenção dos media e, muitas vezes, são postos de lado.

publicado por André S. Machado às 19:10

Abril 23 2010

Tanta polémica que envolve o teste de Direito Constitucional II, na Faculdade de Direito de Lisboa! Isto é do Facebook até ao Telejornal, passando pelos blogs...

 

Importa ter presente que o que está em causa é uma mera hipótese académica. Aliás, é pedido expressamente aos alunos que argumentem a favor e contra a constitucionalidade do ficcionado diploma. Acrescente-se, aliás, que existe liberdade académica e o Prof. Paulo Otero, ao seu abrigo, toma as posições que entender adequadas e avalia os seus alunos consoante os métodos que achar convenientes.

O Prof. Paulo Otero é um membro prestigiado da nossa Academia com uma vasta obra publicada, com capacidades pedagógicas reconhecidas e com uma intervenção cívica mais que conhecida de todos. E será talvez por isso (por se conhecerem bem as suas posições políticas) que este teste está a ser motivo de tanta discussão. Acho, francamente, que está a ser dada relevância a mais a tudo isto e está na praça pública uma discussão que poderia perfeitamente ser feita dentro de portas, salvaguardando o nome do Professor, mas sobretudo da instituição.

 

No entanto, acho que o facto de ser referido, no enunciado, que o diploma ficcionado apresentado é complemento à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, foi completamente desnecessário. Aí é que reside, penso eu, o problema, se bem que numa dimensão bem menor que a que está a ser dada ao assunto, principalmente pelos meios de comunicação social.

Depreende-se da hipótese uma colocação ao mesmo nível do casamento entre pessoas do mesmo sexo e do casamento poligânico ou com animais. É francamente infeliz. Reiterando que é uma hipótese académica, não deixa de transparecer uma ironia que não é comum numa pessoa que não descura os pormenores, relevando que existe mesmo uma mensagem subliminar no caso prático.

E aqui chegamos ao seguinte ponto: nós, que conhecemos o perfil e postura do Professor, bem como a sua posição sobre este tema, lemos essa mensagem na hipótese, mas será que a conseguiríamos descortinar num exame de um outro professor, porventura mais simpático, nos mesmos termos?

 

Acho que o enunciado foi muito infeliz e compreendo a indignação de muitos colegas. Porém, não deixo de questionar a necessidade de embaraçar os próprios órgãos da faculdade, criando um clima de autêntico julgamento de carácter público de um professor prestigiado da nossa casa. Aguardemos pelas acções daqueles que estão habilitados para tratar deste assunto, nomeadamente Director e Conselho Pedagógico: são estes órgãos, em primeira instância, que devem tratar do assunto.

publicado por André S. Machado às 01:35

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