... que o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo se transformasse num circo mediático em que entre bandeiras LGBT era lançado mais um cavalo de batalha: a adopção.
Gostaria de ficar indiferente a este momento. Não consigo. Assisto a uma descaracterização da instituição familiar num país que não tem nada a dizer sobre o assunto, num país que aceita isto, num país que debate o fútil e pretere o essencial. Está tudo trocado.
É bem recordada a situação do Egipto, pelo DBH. Eu acrescentaria que bem mais que 30 mil pessoas são as que passam dificuldades, neste momento, em Portugal. A resposta é o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O que está feito, feito está. A meu ver, mal feito. Aliás, muito mal feito. Todavia, Portugal exige um esforço colectivo, em tempos de crise, e é nisso que devemos, todos, estar concentrados.