Pela primeira vez na história a Espanha sagrou-se campeã do Mundo de Futebol. Ganhou a selecção que foi mais equipa, que mais espectáculo proporcionou, que apresentou um futebol mais fluído e coeso. Uma vitória merecida para a selecção que eliminou Portugal.
Foi uma final disputada até ao fim, com duas grandes equipas em jogo. No fim ganhou quem fez mais por isso.
A reter do Mundial: duas bonitas cerimónias oficiais de abertura e encerramente; a desilusão quanto às grandes estrelas, nomeadamente Cristiano Ronaldo e Lionel Messi; a surpresa (pela negativa) com selecções de topo como Portugal, França, Inglaterra ou Brasil; a revelação de jovens talentos; a consagração de carreira de jogadores de altíssimo gabarito, como o magnífico Puyol; o fracasso da nova bola, Jabulani; as boas condições dos bonitos estádios e o sucesso em matéria de segurança, depois de tanto receio; graves falhas de arbitragem, que reabrem o debate sobre a introdução de novas tecnologias no futebol; a elevação do futebol europeu face ao sul-americano, salvo a honrosa excepção do Uruguai (no entanto os três lugares do pódio estão na Europa). No fundo, foi um bom Mundial, mas ficou aquém de outras edições: quer-se mais emoção e mais espectáculo!
Entretanto, e já que falamos em campeões: Portugal sagrou-se campeão europeu de Sevens, no Rugby. Parabéns aos nossos atletas!